terça-feira, 6 de julho de 2010

A estupidez da Preconceituosidade

Em 18 anos de vida, sinceramente, não ouvi falar em coisa mais burra do que o preconceito. Afinal, o que ele é? Preconceito - Pré-conceito. Na minha concepção, tudo o que é pré, referindo-se a julgar algo, é uma coisa estúpida. Pelo simples fato de que não temos o direito de opinar sobre aquilo que não conhecemos. E é o que acontece na lógica do preconceito... Nos afastamos das pessoas cujas personalidades julgamos ser inferiores às nossas; Mas inferiores em relação a que? Raça, cor, naturalidade? Isso é triste. Pertencemos a um mundo onde todos somos iguais, independente da condição financeira, todos nascemos nas mesmas condições e morremos também nas mesmas. Obviamente, uns têm mais oportunidades ao longo da vida, outros menos. Mas independe dessas condições básicas, o importante é ter força de vontade e, sendo negro, branco ou pardo, lutar para conquistar seu lugar ao sol. Lembrando que isso não é um discurso socialista, JAMAIS; Entendo que o capitalismo exige uma certa "distinção" econômica e financeira, mas nem por isso temos que julgar os que são inferiores à nós nesse sentido. Enfim, muito me incomoda esses tipos de atitudes que chamamos de preconceituosas. Temos que nos aprofundar nas almas dos nossos conterrâneos de mundo, para conhecê-los melhor, e tentar entender o porquê de termos certa dificuldade em aceitar que vivam no mesmo mundo que nós. Eu sei, é um absurdo. Mas ainda existe gente assim. Em termos de raça, o fim do apartheid já foi um grande passo para a evolução do processo do fim do racismo, mas isso na teoria. O racismo já é crime, com pena de reclusão e tudo. Mas e aí, na prática: as pessoas se importam? Julgamos as pessoas pela cor da pele delas, isso é inaceitável! Por que cargas d'água um africano é melhor que um europeu tirando o poder aquisitivo? De coração e de alma, tenha certeza, o africano ganha de lavada. Pode ser que nosso capitalismo fale mais alto para responder a essa pergunta, mas de verdade, não devia. Quanto à xenofobia, que também é uma forma de preconceito na minha opinião, é um pensamento sem sentido; Tudo bem ser patriota - sou, e muito. Mas patriotismo é totalmente diferente de etnocentrismo, e por esse e várias outros motivos, não podemos julgar as pessoas pelo lugar em que nasceram, por Deus! O poder aquisitivo também não demonstra nada - podemos perceber o interno das pessoas pelas suas atitudes, e independe de serem ricas, pobres, milionárias ou miseráveis, isso não é medidor de alma nem de coração. O que mede o quanto você é gente, é quantas vezes por dia você sorri, quantas coisas boas você faz por quem você ama, quantas risadas você consegue arrancar, quantos olhares alegres você ajuda a nascer. Quando todos nós entendermos que fazemos parte do mesmo universo, e mais, somos parte uns dos outros, essa estupidez vai ser perdida no tempo. Somos todos partes do mesmo todo, portanto não podemos nos julgar, já que no fundo somos todos absolutamente iguais. Não de índole, nem de coração - mas de carne, pele e osso. Morreremos todos quando nosso coração parar de bater, e nascemos todos quando este começou a bombear sangue ao nosso corpo. E onde está a diferença? Só nos olhos de quem realmente quer ver. Por isso, o ideal para a prosperidade do mundo é darmos todos as mãos, e quanto mais coloridas e distintas forem essas mãos, veremos a beleza da diversidade do nosso mundo, que é composto de tantas belas distinções de raças, culturas, jeitos, trejeitos, olhares, sorrisos, peles, cabelos... Todos diferentes, no seu jeito peculiar de ser. Sendo e respeitando uns aos outros, ressaltando sempre as qualidades pertencentes à cada um de nós.

Um comentário:

  1. a diferença de uma pessoa para a outra, só está naquilo em que enxergamos, ou temos CAPACIDADE para enxergar. alguns mais, outros menos. pura convenciência muitas vezes, mas pura imbecialidade na maioria das vezes.
    qualquer julgamento sem conhecimento de causa, eu não diria nem que é digno de pena. mas sim de alerta. vivemos num campo minado, onde uns olham os outros já com dedo no gatilho do julgamento. prontinhos pra julgar algo ou alguém sem pressa, talvez até mesmo no 1º segundo, no primeiro olhar. antes de vir o 1º sorriso.

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